Igreja Metodista
Distrito do Catete
O Concílio Distrital reuniu-se na Catedral Metodista do Catete, sob a presidência do Superintendente Distrital (SD), Rev. Antônio Faleiro Sobrinho, no dia 27 de fevereiro de 2008, o qual iniciou a reunião às 20 horas com uma oração por ele proferida. A seguir, convidou o irmão Wesley, que com um violão, conduziu dois cânticos. Para formar a Mesa do Concílio, o SD convidou o Rev. Luciano Vergara, Secretário da CODIAM, a ocupar lugar. Na reflexão bíblica, o SD baseou sua exposição em 1 Samuel 17.31-40 e Colossenses 14.55, destacando a armadura dispensada por Davi e o apropriado revestimento de bons sentimentos e atitudes dos cristãos diante dos desafios. Prosseguindo, o Rev. Faleiro convidou o irmão Sérgio Ovídio W. Goulart, nomeado na Catedral, e o questionou canonicamente, seguindo o Ritual da Igreja Metodista, com vistas ao seu credenciamento para o exercício do pastorado. Nesse ato, o Rev. Filipe Mesquita orou pelo Pastor Sérgio Goulart. Em seguida, o Presidente disse que não encaminhou correspondência das federações dos grupos societários em razão de não haver recebido correspondência dos coordenadores. Eleição da CODIAM: No inicio dos procedimentos de eleição, o Rev. Ronan Boechat consultou a Mesa se os aspirantes ao pastorado são considerados membros clérigos ou leigos do Concílio Distrital e o SD respondeu, com base no Art. 120 dos Cânones, que aqueles não se enquadram em nenhuma das duas categorias, participando do Concílio sem direito a voto. A seguir, foram indicados para a CODIAM, inicialmente, os clérigos Luciano Vergara, Luiz Daniel Nascimento e Ricardo Lisboa. O Rev. Ricardo questionou a não inclusão dos presbíteros aposentados e o SD respondeu, novamente com base no Art. 120 dos Cânones, que aqueles são clérigos, mesmo aposentados. Foram indicados então os reverendos Francisco Dantas e Juracy Monteiro. Os leigos indicados foram Alexandre Pereira (Jardim Botânico), Lina Maria Lopes (Tijuca), Luciano Palhano (Copacabana), Suely Peixoto de Mattos (Vila Isabel), Manoel Methódio (Lins) e Lorely Del Valle (Catete). Contados 83 para clérigos e 60 votos para leigos, foram eleitos os clérigos Luciano Vergara (17 votos), Luiz Daniel e Ricardo Lisboa (14 votos) e os leigos Lina Maria Lopes (19 votos), Lorely Del Valle (16) e Suely Peixoto de Mattos (15). O SD procedeu ao desempate dos segundo mais votados pela manifestação espontânea do plenário, prevalecendo o nome do Rev. Luiz Daniel Nascimento. Em razão deste estar ausente do plenário, o SD se comprometeu a indaga-lo quanto ao desejo de confirmar o seu lugar na CODIAM, pois caso contrário, a vaga será ocupada pelo Rev. Ricardo Lisboa. Projetos missionários: O Rev. Faleiro destacou, no Art. 117 dos Cânones, o papel do SD quanto a incentivar, dinamizar e apoiar as decisões das igrejas locais em matéria de expansão missionária. Conforme o Art. 119, a CODIAM é a responsável pela elaboração do plano missionário distrital. Foi aprovada unanimemente a proposta do Rev. Adilson Monteiro de retomada das prioridades missionárias distritais em São Cristóvão e Bairro de Fátima. Foi aprovada com unanimidade a proposta do Rev. Marcos Ozório de que a CODIAM tenha o prazo máximo de quatro meses para iniciar, ao menos, um dos projetos. Manoel Methódio se disse disponível para apoiar o campo missionário em São Cristóvão. O Rev. Filipe Mesquita propôs que a CODIAM apresente, no prazo já aprovado, a proposta de implantação do campo já com o orçamento e convoque uma reunião extraordinária do Concílio Distrital para a aprovação desse orçamento. Comemoração do Coração Aquecido: O plenário acolheu a comissão organizadora da celebração do Dia do Metodismo, criada durante reunião dos pastores do Distrito na semana anterior, composta pelos pastores Antônio Faleiro, Luiz Daniel, Marcos Ozório e Elias José. Foi escolhida a data de 17 de maio, sábado. Proposta do Rev. Elias José e complementada pela Srª Lina Maria para que fossem indicados dois possíveis lugares para a realização da celebração foi aprovada. A seguir, o Rev. Ronan Boechat pediu que se reconsiderasse a decisão, para que a comissão organizadora ficasse encarregada de decidir os detalhes e o local. Foi aprovada a proposta. O Rev. Luciano Vergara propôs que o plenário decidisse e instruísse a comissão quanto à celebração ser de caráter doméstico, exclusivamente para as igrejas, ou aberta ao público em geral. Após ser intensamente discutida, o plenário decidiu que a celebração seja exclusivamente para o público doméstico. O SD fez alguns anúncios regionais, após o quê convidou o Rev. Luciano Vergara a falar sobre a implantação, em abril, do Núcleo de Capacitação de evangelistas e líderes. Dadas as informações a isso pertinentes, o Rev. Antônio Faleiro Sobrinho encerrou a reunião do Concílio com uma oração às 22 horas e 26 minutos. Assinaram a lista de presenças 31 pessoas, sendo 15 pastores. O Rev. Marco Antônio, que estava presente antes do início do Concílio, retirou-se por motivo de saúde e não chegou a assinar a lista de presenças. Assinam esta Ata o Rev. Antônio Faleiro Sobrinho, Pastor Superintendente do Distrito do Catete presidente do Concílio Distrital e Rev. Luciano Vergara, Secretário da CODIAM e do Secretário do Concílio Distrital.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Ata do Concílio do Distrito do Catete acontecido em 12 de dezembro de 2007
Igreja Metodista
Distrito do Catete – Concílio Distrital
No dia 12 de dezembro de 2007, reuniram-se na Catedral Metodista do Catete pastores e delegados das igrejas do Distrito do Catete em Concílio Distrital, tendo início às 20 horas e 20 minutos, com a oração proferida pelo Superintendente Distrital (SD), Rev. Paulo Fernando Barros da Silva, Presidente do Concílio. A Presidência informou a pauta e, a seguir, o SD leu a Bíblia em Mateus 6.10 e iniciou uma reflexão bíblica. Lamentou o curto período passado no distrito, do qual se afastará para assumir igreja em Icaraí, Niterói, e enfatizou o seu compromisso com o alvo de a 1ª Região Eclesiástica alcançar um milhão de discípulos até o ano 2014. Destacou, nesse cenário, a vontade do Senhor e a instauração do Reino de Deus em nossa terra. Falou também do risco que representa o ativismo, pelo qual se pode perder de vista a vontade de Deus, em choque com a característica de discípulos e discípulas. No capítulo 10 de Lucas, destacou os três pilares da estratégia para alcançar a cidade, ou bairro: mercado, educação e governo, que são as três artérias do coração de uma cidade. Criticou a prática de se retirarem elementos de seus postos de atuação no mundo, viciando-lhes o ingresso no ministério pastoral em vez de potencializá-los para testemunharem em seu próprio ambiente. Valorizou a importância do leigo na sociedade. Destacou a abordagem pacífica do Evangelho como relevante para conquistar a cidade, mantendo comunhão com as pessoas e realizando a cura dos enfermos no cuidado de suas necessidades, e proclamando o Reino. Como resultado, ocorre nessa cidade a queda da potestade do mal. Os presentes oraram de pé sob a direção do Rev. Paulo Fernando. A seguir, a Presidência informou a perda da prioridade de compra do galpão que estava em vista, no bairro de São Cristóvão, o qual foi vendido a um grupo que fez oferta maior. O SD disse também que foi aprovada a parceria da 1ª Região Eclesiástica com o Distrito do Catete, com verba prevista de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais), podendo-se ampliar esse valor mediante a apresentação de novos projetos. O Rev. Antônio Faleiro, coordenador do projeto de criação do Núcleo Distrital de Capacitação Teológica, descreveu o projeto a ser implantado. Em seguida, foi submetida ao plenário a decisão, encaminhada pela CODIAM, de fazer funcionarem dois núcleos de formação teológica para evangelistas leigos, a saber, nas igrejas de Botafogo e Vila Isabel, conforme o projeto apresentado. O plenário aprovou com unanimidade. A Presidência lembrou que a pauta previa a indicação de três nomes de presbíteros ou presbíteras a serem apresentados ao Bispo da 1ª Região, para provimento do cargo de SD e a eleição da CODIAM. O plenário aprovou a proposta do Rev. Antônio Faleiro de que não houvesse a eleição da CODIAM, visto não se saber ainda quem será o novo SD, o qual presidirá a CODIAM. Procedeu-se então a indicação da lista tríplice para a nomeação do SD, sendo os três mais votados: com 16 votos, Antônio Faleiro Sobrinho e, empatados com 11 votos, Ronan Boechat de Amorim e Marcelo Carneiro. Os demais receberam: 10 votos: Marco Antônio Oliveira, 9 votos: Elias José, 7 votos: Luiz Daniel e Marcos Ozório, 6 votos: Weber Chaves, 2 votos: Wilson Pereira e Jorge Cruz, 1 voto: Filipe Mesquita. Presentes: assinaram 40 (quarenta) membros do plenário, sendo: Pastores Paulo Fernando (SD), Ronan Boechat, Rubem Lopes Almeida, Adilson Monteiro, Gustavo Faleiro, Ricardo Lisboa, Weber Chaves, Elias José, Luiz Daniel, Filipe Mesquita, Wilson Pereira, Marcelo Carneiro, Marcos Ozório, Marco Antônio Oliveira, Juracy Sias Monteiro, Luciano P. Vergara, Antônio Faleiro, Francisco de Souza Dantas, Rodolfo Salvatto, Ivan Carlos Ferreira; e leigos das igrejas de Tijuca: Geraldo B. Leite, Wellington A. da Silva, J. L. Alves da Silva, Lina Maria Lopes; Botafogo: Geraldo Pimentel; Catete: Felipe Del Valle de Souza, Lorely Del Valle de Souza Fabiano, Terezinha A. Matolla, Nelly A. Matolla; Vidigal: Evanilda A. Lacerda; Vila Isabel: Suely A. Peixoto de Mattos, Ângela S. de Oliveira, Felipe M. Miceli, Tercília Maria Cezário; Lins: Manoel M. de Mello; Copacabana: Wesley da S. Py, Antônio S. M. Silva, Eunice da Silva Pereira, Fábio Pereira; Rocinha: Marcos Anchieta; Jardim Botânico: Cátia Ramos Coelho. Encerrada a pauta, o SD convidou os presentes a orar sob a direção do Pastor Rubem Lopes de Almeida. O Concílio Distrital foi encerrado às 22 horas e 10 minutos. A ata vai assinada pelo Rev. Paulo Fernando, Pastor Superintendente do Distrito do Catete e Rev. Luciano Pereira Vergara, Secretário da CODIAM.
Distrito do Catete – Concílio Distrital
No dia 12 de dezembro de 2007, reuniram-se na Catedral Metodista do Catete pastores e delegados das igrejas do Distrito do Catete em Concílio Distrital, tendo início às 20 horas e 20 minutos, com a oração proferida pelo Superintendente Distrital (SD), Rev. Paulo Fernando Barros da Silva, Presidente do Concílio. A Presidência informou a pauta e, a seguir, o SD leu a Bíblia em Mateus 6.10 e iniciou uma reflexão bíblica. Lamentou o curto período passado no distrito, do qual se afastará para assumir igreja em Icaraí, Niterói, e enfatizou o seu compromisso com o alvo de a 1ª Região Eclesiástica alcançar um milhão de discípulos até o ano 2014. Destacou, nesse cenário, a vontade do Senhor e a instauração do Reino de Deus em nossa terra. Falou também do risco que representa o ativismo, pelo qual se pode perder de vista a vontade de Deus, em choque com a característica de discípulos e discípulas. No capítulo 10 de Lucas, destacou os três pilares da estratégia para alcançar a cidade, ou bairro: mercado, educação e governo, que são as três artérias do coração de uma cidade. Criticou a prática de se retirarem elementos de seus postos de atuação no mundo, viciando-lhes o ingresso no ministério pastoral em vez de potencializá-los para testemunharem em seu próprio ambiente. Valorizou a importância do leigo na sociedade. Destacou a abordagem pacífica do Evangelho como relevante para conquistar a cidade, mantendo comunhão com as pessoas e realizando a cura dos enfermos no cuidado de suas necessidades, e proclamando o Reino. Como resultado, ocorre nessa cidade a queda da potestade do mal. Os presentes oraram de pé sob a direção do Rev. Paulo Fernando. A seguir, a Presidência informou a perda da prioridade de compra do galpão que estava em vista, no bairro de São Cristóvão, o qual foi vendido a um grupo que fez oferta maior. O SD disse também que foi aprovada a parceria da 1ª Região Eclesiástica com o Distrito do Catete, com verba prevista de R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais), podendo-se ampliar esse valor mediante a apresentação de novos projetos. O Rev. Antônio Faleiro, coordenador do projeto de criação do Núcleo Distrital de Capacitação Teológica, descreveu o projeto a ser implantado. Em seguida, foi submetida ao plenário a decisão, encaminhada pela CODIAM, de fazer funcionarem dois núcleos de formação teológica para evangelistas leigos, a saber, nas igrejas de Botafogo e Vila Isabel, conforme o projeto apresentado. O plenário aprovou com unanimidade. A Presidência lembrou que a pauta previa a indicação de três nomes de presbíteros ou presbíteras a serem apresentados ao Bispo da 1ª Região, para provimento do cargo de SD e a eleição da CODIAM. O plenário aprovou a proposta do Rev. Antônio Faleiro de que não houvesse a eleição da CODIAM, visto não se saber ainda quem será o novo SD, o qual presidirá a CODIAM. Procedeu-se então a indicação da lista tríplice para a nomeação do SD, sendo os três mais votados: com 16 votos, Antônio Faleiro Sobrinho e, empatados com 11 votos, Ronan Boechat de Amorim e Marcelo Carneiro. Os demais receberam: 10 votos: Marco Antônio Oliveira, 9 votos: Elias José, 7 votos: Luiz Daniel e Marcos Ozório, 6 votos: Weber Chaves, 2 votos: Wilson Pereira e Jorge Cruz, 1 voto: Filipe Mesquita. Presentes: assinaram 40 (quarenta) membros do plenário, sendo: Pastores Paulo Fernando (SD), Ronan Boechat, Rubem Lopes Almeida, Adilson Monteiro, Gustavo Faleiro, Ricardo Lisboa, Weber Chaves, Elias José, Luiz Daniel, Filipe Mesquita, Wilson Pereira, Marcelo Carneiro, Marcos Ozório, Marco Antônio Oliveira, Juracy Sias Monteiro, Luciano P. Vergara, Antônio Faleiro, Francisco de Souza Dantas, Rodolfo Salvatto, Ivan Carlos Ferreira; e leigos das igrejas de Tijuca: Geraldo B. Leite, Wellington A. da Silva, J. L. Alves da Silva, Lina Maria Lopes; Botafogo: Geraldo Pimentel; Catete: Felipe Del Valle de Souza, Lorely Del Valle de Souza Fabiano, Terezinha A. Matolla, Nelly A. Matolla; Vidigal: Evanilda A. Lacerda; Vila Isabel: Suely A. Peixoto de Mattos, Ângela S. de Oliveira, Felipe M. Miceli, Tercília Maria Cezário; Lins: Manoel M. de Mello; Copacabana: Wesley da S. Py, Antônio S. M. Silva, Eunice da Silva Pereira, Fábio Pereira; Rocinha: Marcos Anchieta; Jardim Botânico: Cátia Ramos Coelho. Encerrada a pauta, o SD convidou os presentes a orar sob a direção do Pastor Rubem Lopes de Almeida. O Concílio Distrital foi encerrado às 22 horas e 10 minutos. A ata vai assinada pelo Rev. Paulo Fernando, Pastor Superintendente do Distrito do Catete e Rev. Luciano Pereira Vergara, Secretário da CODIAM.
sábado, 12 de abril de 2008
Por que evangelizar? Doze sinais e compromissos que valem a pena ser lembrados.
Pr. Ronan Boechat de Amorim
Nós cristãos metodistas cremos, tal como está no Plano para a Vida e Missão da Igreja, que a Missão de Deus no mundo é instaurar o seu Reino, ou seja, o mundo novo de paz, justiça. Cremos também que a Igreja participa da Missão de Deus através da tarefa da Evangelização.
Dito isto, por que evangelizar?
1) É um gesto e um compromisso concreto de gratidão ao Senhor Jesus por tudo que Ele fez e por tudo que Ele é na nossa vida. De graça recebemos... degraça devemos repartir o amor de Deus. Nossa gratidão a Jesus nos leva a participar da Obra dele no mundo.
2) É um gesto e um compromisso de imitação de Jesus. Pois se queremos ser parecido com ele, devemos tê-lo como nosso modelo e sua vida como nosso parâmetro. E procurarmos orar como Ele orava, amar como Ele amava, e evangelizar como Ele evangelizava... Quem não evangeliza e sente paixão missionária tal como Jesus não pode ser como Ele...
3) É um ato de consagração. Fomos salvos pelo Senhor Jesus e agora somos filhos e filhas de Deus, povo do Senhor. Nossas vidas estão em suas mãos. A nossa consagração ao Senhor pode ser medida pela obediência e pelo amor com que servimos a Ele. Evangelizar é um dos sinais concretos da vida de pessoa santificada ou que quer santificar-se, ou seja, dedicar-se ao Senhor, separar-se para ele, servi-lo com amor, alegria e lealdade. Só é capaz de dar-se à causa da Evangelização quem antes deu-se integralmente à Deus.
4) É um privilégio da Igreja e de cada cristão participar da Missão de Deus de estabelecer em nosso mundo o seu Reino e tudo de bom que ele significa;
5) É uma coisa natural para o cristão falar e repartir o amor de Deus para as pessoas, pois esse amor está presente em sua vida e transborda pelas suas palavras, atitudes, escolhas, compromissos e testemunho;
6) É um ato de amor, pois cremos que Jesus é o Caminho para a Vi-da abundante e eterna, a Verdade que nos liberta de tudo quanto é fal-so e mentiroso (ilusão, ideologia, idolatria, manipulação, dominação, mediocridade, racismo, machismo, preconceitos, etc) e a Vida, a fonte de vida, da vida com qualidade, dignidade, justiça, sentido, cor e sabor.
É o compromisso de amar e cuidar daqueles que estão ao nosso redor, mais particularmente daqueles que mais sofrem, os que ninguém quer, os que não têm voz e vez, os que são “invisíveis” para o mercado e o poder público.
7) É um exercício de cidadania, pois o Evangelho liberta as pessoas de tudo quanto é tipo de opressão e relações opressivas, recuperando na vida das pessoas o amor próprio, o amor pelas demais pessoas, o amor pelo meio ambiente, o respeito e o engajamento nas causas ecológicas, humanas, solidárias, etc. O Evangelho torna as pessoas melhores! Reconciliar as pessoas com Deus é reconciliá-las:
- com o outro (o próximo, o deconhecido, o inimigo, o de outra etnia, o de outra nacionalidade, o que sofre, etc),
- com o meio ambiente (com a fauna, a flora, a floresta, a camada de ozônio, os rios, os oceanos, os Pólos, com o clima...)
- consigo mesmo (e aqui fica a esperança de gente mais madura, centrada, equilibrada que não necessite mais de drogas, remédios pra dormir, beber para esquecer da vida que tem, ideologias alienantes para ser feliz e encarar a própria vida com suas dores e delícias que fazem parte da vida de cada um).
8) É parte de uma batalha espiritual que afirma o amor, a vida, a solidariedade num mundo tenebroso construído sobre os pilares da injustiça e da opressão e ao mesmo tempo vítima e aliado do poder do Diabo que veio para matar, roubar e destruir. A luz destrói as trevas!!! As portas do inferno não prevalecerão, não ficarão de pé, diante do avanço missionário da Igreja, do testemunho do Evangelho e do amor de Deus.
9) É a experiência de superação da mediocridade em que vivemos, seja em relação a nós e nossos sonhos e nosso trabalho, seja em relação a quem somos e as relações que estabelecemos com outras pessoas e o desafio de ampliar esses relacionamentos fraternos e de aprofundá-los afetiva e fraternalmente.
10) É um exercício escatológico: A Evangelização sinaliza o Reino e a plenitude do Reino destrói o pecado, a morte e o Diabo! (Ap 20:10; Ap 20:14; Ap 21:4). Jesus só voltará depois que todos ouvirem o Evangelho (Mt 24:14; Mc 13:10). "Apressamos" o dia da volta do Senhor não apenas quando oramos "venha o teu Reino" na oraçãodo Pai nosso, mas também quando evangelizamos.
11) Porque é recompensador e delicioso ver a transformação de vida, caráter e até na aparência que Deus através de seu Espírito Santo opera na vida das pessoas que se abrem ao seu amor aceitando a Jesus como Deus, Senhor e Salvador.
12) E como se não bastasse todos os desafios e bênção acima mencionados, devemos evangelizar porque a evangelização é uma ordem de Jesus. A Evangelização é uma ordem de Jesus à sua Igreja e a cada cristão (Mc 16:15). Deus nos chama, capacita e envia. Recebemos poder do Espírito Santo para sermos testemunhas do Evangelho e do amor de Deus (At 1:8).
Nada pode e deve substituir o evangelismo pessoal, pois você é uma testemunha, ou seja, uma prova viva, do amor de Deus, da salvação de Deus e do que Deus pode fazer na vida de uma pessoa.
Não cesse de falar do amor de Deus na sua vida e do que Ele fez e faz na sua vida.
Nós cristãos metodistas cremos, tal como está no Plano para a Vida e Missão da Igreja, que a Missão de Deus no mundo é instaurar o seu Reino, ou seja, o mundo novo de paz, justiça. Cremos também que a Igreja participa da Missão de Deus através da tarefa da Evangelização.
Dito isto, por que evangelizar?
1) É um gesto e um compromisso concreto de gratidão ao Senhor Jesus por tudo que Ele fez e por tudo que Ele é na nossa vida. De graça recebemos... degraça devemos repartir o amor de Deus. Nossa gratidão a Jesus nos leva a participar da Obra dele no mundo.
2) É um gesto e um compromisso de imitação de Jesus. Pois se queremos ser parecido com ele, devemos tê-lo como nosso modelo e sua vida como nosso parâmetro. E procurarmos orar como Ele orava, amar como Ele amava, e evangelizar como Ele evangelizava... Quem não evangeliza e sente paixão missionária tal como Jesus não pode ser como Ele...
3) É um ato de consagração. Fomos salvos pelo Senhor Jesus e agora somos filhos e filhas de Deus, povo do Senhor. Nossas vidas estão em suas mãos. A nossa consagração ao Senhor pode ser medida pela obediência e pelo amor com que servimos a Ele. Evangelizar é um dos sinais concretos da vida de pessoa santificada ou que quer santificar-se, ou seja, dedicar-se ao Senhor, separar-se para ele, servi-lo com amor, alegria e lealdade. Só é capaz de dar-se à causa da Evangelização quem antes deu-se integralmente à Deus.
4) É um privilégio da Igreja e de cada cristão participar da Missão de Deus de estabelecer em nosso mundo o seu Reino e tudo de bom que ele significa;
5) É uma coisa natural para o cristão falar e repartir o amor de Deus para as pessoas, pois esse amor está presente em sua vida e transborda pelas suas palavras, atitudes, escolhas, compromissos e testemunho;
6) É um ato de amor, pois cremos que Jesus é o Caminho para a Vi-da abundante e eterna, a Verdade que nos liberta de tudo quanto é fal-so e mentiroso (ilusão, ideologia, idolatria, manipulação, dominação, mediocridade, racismo, machismo, preconceitos, etc) e a Vida, a fonte de vida, da vida com qualidade, dignidade, justiça, sentido, cor e sabor.
É o compromisso de amar e cuidar daqueles que estão ao nosso redor, mais particularmente daqueles que mais sofrem, os que ninguém quer, os que não têm voz e vez, os que são “invisíveis” para o mercado e o poder público.
7) É um exercício de cidadania, pois o Evangelho liberta as pessoas de tudo quanto é tipo de opressão e relações opressivas, recuperando na vida das pessoas o amor próprio, o amor pelas demais pessoas, o amor pelo meio ambiente, o respeito e o engajamento nas causas ecológicas, humanas, solidárias, etc. O Evangelho torna as pessoas melhores! Reconciliar as pessoas com Deus é reconciliá-las:
- com o outro (o próximo, o deconhecido, o inimigo, o de outra etnia, o de outra nacionalidade, o que sofre, etc),
- com o meio ambiente (com a fauna, a flora, a floresta, a camada de ozônio, os rios, os oceanos, os Pólos, com o clima...)
- consigo mesmo (e aqui fica a esperança de gente mais madura, centrada, equilibrada que não necessite mais de drogas, remédios pra dormir, beber para esquecer da vida que tem, ideologias alienantes para ser feliz e encarar a própria vida com suas dores e delícias que fazem parte da vida de cada um).
8) É parte de uma batalha espiritual que afirma o amor, a vida, a solidariedade num mundo tenebroso construído sobre os pilares da injustiça e da opressão e ao mesmo tempo vítima e aliado do poder do Diabo que veio para matar, roubar e destruir. A luz destrói as trevas!!! As portas do inferno não prevalecerão, não ficarão de pé, diante do avanço missionário da Igreja, do testemunho do Evangelho e do amor de Deus.
9) É a experiência de superação da mediocridade em que vivemos, seja em relação a nós e nossos sonhos e nosso trabalho, seja em relação a quem somos e as relações que estabelecemos com outras pessoas e o desafio de ampliar esses relacionamentos fraternos e de aprofundá-los afetiva e fraternalmente.
10) É um exercício escatológico: A Evangelização sinaliza o Reino e a plenitude do Reino destrói o pecado, a morte e o Diabo! (Ap 20:10; Ap 20:14; Ap 21:4). Jesus só voltará depois que todos ouvirem o Evangelho (Mt 24:14; Mc 13:10). "Apressamos" o dia da volta do Senhor não apenas quando oramos "venha o teu Reino" na oraçãodo Pai nosso, mas também quando evangelizamos.
11) Porque é recompensador e delicioso ver a transformação de vida, caráter e até na aparência que Deus através de seu Espírito Santo opera na vida das pessoas que se abrem ao seu amor aceitando a Jesus como Deus, Senhor e Salvador.
12) E como se não bastasse todos os desafios e bênção acima mencionados, devemos evangelizar porque a evangelização é uma ordem de Jesus. A Evangelização é uma ordem de Jesus à sua Igreja e a cada cristão (Mc 16:15). Deus nos chama, capacita e envia. Recebemos poder do Espírito Santo para sermos testemunhas do Evangelho e do amor de Deus (At 1:8).
Nada pode e deve substituir o evangelismo pessoal, pois você é uma testemunha, ou seja, uma prova viva, do amor de Deus, da salvação de Deus e do que Deus pode fazer na vida de uma pessoa.
Não cesse de falar do amor de Deus na sua vida e do que Ele fez e faz na sua vida.
terça-feira, 25 de março de 2008
A Reforma Protestante
(Duncan Alexander Reily)
(Material extraído das lições de nº 13 e 14 da revista Em Marcha com o tema "A História da Igreja", escrita pelo Duncan Reile e publicada em 1988 pela saudosa Imprensa Metodista).
I - A IGREJA EXIGE UMA REFORMA
Os credos mais usados no mundo cristão são o Niceno e o Apostólico. Ambos contêm um artigo sobre a nossa fé na Igreja. O credo apostólico, na sua forma mais primitiva, diz apenas: "Creio na Santa Igreja" (Nós, Metodistas, afirmamos: "Creio na Santa Igreja de Cristo, na Comunhão dos Santos"). O credo chamado Niceno, aceito ainda pela Igreja Ortodoxa, diz: "Cremos na Igreja una, santa, católica e apostólica". Em ambos os casos, a Igreja é objeto de nossa fé. Ela é tida como algo mais do que um mero ajuntamento de homens, mulheres, jovens e crianças. Ainda que tenhamos dificuldade de definir o que pensamos, cremos que há um elemento divino na Igreja. Falamos em Igreja como "Corpo de Cristo" e "Povo de Deus", o que deixa clara a dimensão sobre-humana da Igreja.
Lemos no Evangelho que é Jesus quem edifica a Igreja e que nem as portas do inferno hão de prevalecer sobre ela (Mt 16.18). Na segunda lição desse caderno aventuramos a definição de Pentecoste como a renovação de aliança entre Deus e seu povo, sem as velhas limitações nacionais e raciais, entendendo "povo" como Igreja (cf. I Pe 2.9-10).
Mas o Novo Testamento deixa muito evidente que o elemento divino nem sempre domina. Paulo costuma endereçar suas epístolas aos santos em determinado lugar (Rm 1.7; I Co 1.2; II Co 1.1; Ef 1.1; Fp 1.1; Gl 1.1, etc), mas isto não o torna cego aos deslizes destes "santos".
Na sua primeira carta aos Coríntios, já no primeiro capítulo, ele condena suas dissensões e espírito sectário (I Co 1.2) e ele igualmente condena a impureza sexual (I Co 5.1), o litígio entre os irmãos (I Co 6.1 ss), desordem e desamor na Ceia do Senhor (I Co 11.17-22). Na sua Epístola aos Gálatas ele chama Cefas (Pedro) de "coluna da Igreja" (Gl 2.8) e logo em seguida conta que teve que resistir Pedro na cara, por causa da sua quebra de comunhão com os cristãos gentios (Gl 2.11-14). Um exame das Sete Igrejas da Ásia (caps. 2 e 3 de Apocalipse) logo revela que, ao lado das qualidades, todas as Sete, menos as de Esmirna e de Filadélfia, também apresentam graves defeitos e falhas. Tudo isso significa que nem mesmo nos tempos apostólicos a Igreja era tão perfeita como gostamos de pensar.
Ao longo da história, a Igreja tem que estar alerta para ouvir palavras como aquelas proferidas à Igreja de Éfeso: "... deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras" (Ap 2.4-5).
Uma das coisas animadoras na história da Igreja é exatamente que ela tem freqüentemente atendido à voz do seu Senhor em profundo arrependimento e assim tem experimentado profunda renovação. Aliás, é provável que em cada época de profunda decadência tenha havido movimento paralelo de renovação.
Alguns destes momentos poderão ser mencionados com proveito. A Igreja sofreu muito nas mãos dos imperadores perseguidores dos primeiros séculos. Já nos referimos à feroz perseguição começada por Décio e que durou aproximadamente dez anos. Mas, depois, a Igreja experimentou 40 anos de paz, durante o que igrejas cristãs (templos) foram construídas e em que muitos aderiram à igreja, nem sempre com a devida preparação catequética. Ser cristão (tornar-se membro da Igreja) não era uma coisa especialmente heróica. O resultado foi que a qualidade geral da vida e devoção dos cristãos baixou sensivelmente. Frente a este cristianismo medíocre, surge um Antão e um Pacômio que aceitam o desafio de um cristianismo heróico, exigente — aceitam o desafio de Jesus ao jovem rico, vendem tudo o que têm e, como eremita e monge, procuram dedicar-se integralmente a Cristo!
Mas o próprio sistema monástico*, que visa chamar homens e mulheres para uma devoção total a Cristo, carece de renovação de tempos em tempos — e no meio do sistema surgem reformas de longo alcance, como o de Cluny e o de Cister, que acabam não apenas trazendo nova vida ao mosteiro e convento mas para a Igreja toda (veja lição número XI dessa caderno sobre o Poder Eclesiástico e o Poder Temporal, ou seja, a relação entre a Igreja e o Estado).
Mas nós Protestantes quando pensamos na Reforma, pensamos imediatamente em Lutero e na Reforma Protestante do Século XVI. Certamente há justiça nessa maneira de pensar. Mas antes de chegarmos lá, vamos considerar um bom período da história, que é geralmente considerada o período da Pré-Reforma.
Já vimos em outras lições como o Bispo de Roma, ou seja, o Papa, reclamava para si autoridade superior à do Imperador. Mais importante é o fato de que a Igreja — Povo de Deus — vinha sendo substituída pela Igreja Papal ao ponto de "Igreja" praticamente significar "hierarquia" ou simplesmente "Papa". Este fato em si já é significativo, mas ele passava quase despercebido no século XIV, que é a época que desejamos focalizar primeiro.
O fim do século XIII e começo do XIV foram marcados por uma briga entre o rei Filipe, o Belo, da França e o Papa Bonifácio VIII, durante o que o Papa emitiu sua famosa bula* UNAM SANCTAM, em 1302. Nesta bula*, Bonifácio reafirmou a superioridade da Igreja ao Estado e concluiu: "declaramos, afirmamos, definimos e prenunciamos de que é absolutamente necessário para a salvação de cada criatura humana que ela (o rei, o estado, a monarquia, etc) esteja sujeita ao pontífice romano". Isto marca o auge das pretensões papais na Idade Média.
Mas o que aconteceu depois foi como um golpe às pretensões e ao prestígio papal. Não apenas o Rei da França reagiu e conseguiu prender o Papa Bonifácio, mas não muito depois o papado passou a estar debaixo do domínio francês por um período de quase 70 anos (1309-1377), o período chamado de "o Cativeiro Babilônico do Papado". Os cardeais escolheram Bertrand (Clemente V), um francês, em 1305, como o novo papa. Dominado por Filipe, ele transferiu o papado de Roma a Avinhão, encravado em território francês, e lá permaneceu a sede papal por quase 70 anos. Para se manterem, os papas de Avinhão inventaram uma série de novos impostos e taxas, em geral dando a impressão de avareza, isto num período quando o ideal da Igreja era de pobreza apostólica!
Não é de se admirar que pensadores como João Wiclif citavam como modelo do papado homens simples e pobres como o Apóstolo Pedro, uma óbvia comparação com a pompa e riqueza dos chefes da Igreja em Avinhão. Também é compreensível que, em plena Guerra dos Cem Anos (entre Inglaterra e França), Wiclif, um patriótico inglês, tivesse pouca simpatia para com o papado francês! Sim, o papa que, em Roma, simbolizava a Igreja universal, agora parecia muito mais francês que símbolo da Igreja como um todo.
Mas coisas piores seguiram. Finalmente, em 1377, o Papa Gregório XI, sob a insistência de Catarina de Siena, voltou a Roma. Quando Gregório morreu no ano seguinte, o povo italiano insistiu num papa italiano, e os cardeais cederam. Mas o novo papa italiano, Urbano VI, iniciou um programa de reforma tão vigoroso que os cardeais que acabaram de elegê-lo se reuniram novamente e elegeram Cardeal Roberto de Genebra (francês) que, como Clemente VII, retornou a Avinhão. Começara-se o Grande Cisma Papal com um Papa legalmente eleito em Roma e um outro em Avinhão. Esta situação era desastrosa à Igreja e à Europa cristã. Por exemplo: era necessário estar sujeito ao papa para garantir a salvação — mas, a qual dos dois?
Depois de três décadas de confusão e prejuízo, os próprios cardeais tomaram a iniciativa de convocar um Concílio Gerai para sanar o cisma. O concílio, reunido em Pisa (1409), depôs os dois papas e elegeu um outro. Mas nenhum dos antigos papas reconheceu a decisão — portanto, de 1409 até o novo Concilio, em Constança (1415), havia três papas, cada um deles reclamando para si a chefia universal e governo da Igreja! Assim, por aproximadamente 40 anos, o papado, que era tido como o símbolo da unidade da Igreja, foi realmente o motivo da sua desunião. Nesta confusão ocasionada pelo Cisma Papal surgiu o grande pregador, nacionalista e campeão dos direitos do povo, João Hus, o qual pelas idéias derivadas de Wiclif sobre Igreja e Papado foi condenado e sentenciado a ser queimado durante o mesmo Concilio que, com a força do Imperador Sigismundo, sanou o Cisma.
Assim, a Igreja passa por 70 anos do envergonhado papado de Avinhão, papas avarentos e subservientes à França, e 40 anos de Cisma Papal. Não apenas pensadores como Wiclif e Hus questionam a validade da Igreja Papal (eles idealizavam uma Igreja que é essencialmente povo, onde leigos também proclamam as boas-novas do Reino) e da tradição (Wiclif e seus colaboradores deram a Bíblia aos ingleses no seu próprio idioma), mas passa a haver um clamor generalizado pela reforma da Igreja. O grito era "Reforma no cabeça (Papa) e membros".
O método tentado foi reforma por meio de Concílios, e alguns resultados houve. Mas, para o desapontamento geral, no fim do século XV e começo do XVI os papas da Renascença* não apresentaram nenhum sinal de renovação! No final do século XV apareceu o espanhol da família Borgia, Alexandre VI, pai e protetor dos notórios Césare e Lucrécia Borgia, e no início do século XVI figuras como o Papa Guerreiro Júlio II.
A Reforma, porém, só viria com Martinho Lutero, a partir de 1517, o que examinaremos em seguida.
II - A REFORMA PROTESTANTE
Há três coisas que devemos dizer bem no começo, à guisa de introdução.
Primeira:
A Reforma Protestante é um movimento de grandes proporções. Por falta de espaço, teremos que nos ater quase só à fase luterana do movimento, mas há a fase Reformada (de Zuínglio e Calvino), Radical (dos chamados "Anabatistas*", como os Menonitas), e a Reforma Inglesa.
Mas a Reforma não se restringiu aos Protestantes: há um movimento paralelo dentro do Catolicismo Romano, parcialmente espontâneo (Reforma Católica) e parcialmente uma reação à Reforma Protestante (Contra-Reforma).
Naturalmente, também, a Reforma não para no ano de 1600 (na verdade, muitos historiadores datam a Reforma de 1517 a 1648), mas ela, como uma nova expressão do Cristianismo, permanece viva até hoje.
Segunda:
Apesar de ser um movimento religioso mais do que qualquer outra coisa, o seu contexto a marcou profundamente. Muitos dos fatores já foram vistos nas três últimas lições. Novas cidades e a crescente influência dos comerciantes (burguesia) e o desassossego dos camponeses prenunciavam o fim do feudalismo*. Contribuiu para esse processo também o nacionalismo, com o enfraquecimento da nobreza e a centralização da autoridade nas mãos dos reis. Assim, nasceram fortes estados nacionais (como por exemplo, Inglaterra, França e Espanha) que resistiam às pretensões absolutistas do Papa.
A Renascença* desperta o interesse no estudo das fontes, e a Bíblia é lida novamente nas línguas originais, enquanto o surgimento da imprensa facilita a multiplicação da Bíblia e de livros em geral. O crescente desencantamento com o papado, após 70 anos do "Cativeiro Babilônico" e 40 de cisma papal, leva os intelectuais como João Wiclif e João Hus a questionar a própria estrutura da Igreja e papado e alguns dos seus dogmas* (como a transubstanciação) enquanto insistem nos direitos do povo de Deus, inclusive de pregar e receber a Santa Ceia completa (inclusive o vinho).
Muitos, de índole mais contemplativa, simplesmente deixam de lado a Igreja institucional, buscando a união com Deus diretamente por meio de contemplação e purificação, sem se preocupar com hierarquia ou mesmo com o ritual da Igreja.
Paralelamente, há um ressurgimento de religião popular em muitas formas, inclusive a dos flagelantes, os quais, num ascetismo* extremo, flagelam os seus corpos, assim criando quase um novo sistema litúrgico e sacramentai que escapa ao da Igreja Papal tão desacreditada.
Todos estes — os intelectuais, os "pré-reformadores" como Wiclif e Hus, os místicos; os flagelantes — constituem vozes de protesto que diziam claramente: "A Igreja como está, dominada pela hierarquia, inteligível só à elite, não responde nem às nossas necessidades e nem às nossas aspirações. Queremos uma Igreja renovada, mais nos moldes de Cristo e seus apóstolos".
Terceira:
A Reforma Protestante é mais um glorioso exemplo (e eu creio que seja o maior exemplo) da ação divina; mais uma vez Deus renova Sua Igreja. Infelizmente, no processo, houve ruptura.
A REFORMA
Voltemos nossa atenção para tentarmos entender o que Lutero queria fazer. Há basicamente duas maneiras de ver a obra de Lutero: uma basicamente negativa (polêmica) e a outra basicamente positiva. A primeira tem sido mais usada e, penso eu, com prejuízo para nós e para o cristianismo. Podemos esboçar esta posição assim:
a) Justificação só pela fé e não pelas obras;
b) Só a Bíblia como regra de fé e prática, e não a tradição;
c) O sacerdócio universal dos crentes, e não só da hierarquia.
Ou como alguns preferem:
- Fé X Obra;
- Palavra de Deus X Palavra do homem;
- Povo X Hierarquia.
Reconhecemos que há alguma validade nessa abordagem, mas questionamos se é a maneira mais correta de ver a obra de Lutero e o seu significado para nós, hoje. Questionamos se realmente foi isto o que Lutero descobriu naqueles anos antes de 1517 quando buscava tão ardentemente, como Monge Agostiniano, "um Deus gracioso" (amante e perdoa dor) a ele.
Creio que é inegável que a Reforma realmente ocorreu no coração de Martinho Lutero quando, depois da meditação, não apenas percebeu em Romanos 1.17 uma chave para atender toda a revelação de Deus na Bíblia, como também recebeu o próprio Cristo através da Palavra. Será uma deturpação desta experiência de Lutero concebê-la em termos polêmicos! É claro que Lutero e os outros Reformadores se dedicaram à tarefa de dizer com a maior clareza possível o sentido e as conseqüências desta redescoberta!
1) É quase impossível evitar o termo "JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ" por causa da longa tradição. Podemos, pelo menos temporariamente, tentar ver o que está por baixo ou por trás destas palavras?
No caso de Lutero, não é difícil. Ele, quase morto por um raio, prometeu tornar-se monge se Santa Ana o poupasse da morte. A vida monástica* em si era vista como a maneira mais certeira de chegar aos céus. E nos anos que Lutero passou no mosteiro, ele fazia o máximo para agradar a Deus e ganhar a sua aprovação. Confissões intermináveis, sacrifícios (tentava dormir no inverno sem cobertor), obediência rigorosa a todas as exigências de sua ordem. Mas, depois de tudo, Deus parecia ainda lhe condenar. Não havia meios para agradar a Deus — Lutero chegou a odiá-lo!
O que aconteceu para mudar isto? Na sua leitura da Bíblia, ele descobriu: "O justo viverá pela fé" (Rm 1.17). Mas o que é fé? Lutero descobriu que a fé que salva não é principalmente crer ou acreditar. Não é aceitar uma proposição intelectual. Crer é mais propriamente confiar. Confiar tem a ver com relacionamento! Cristo Jesus lhe chegou através da Sua Palavra e tornou-se não mais aquele juiz que lhe acusava e lhe lembrava as suas falhas e culpas. Pela Palavra, ele percebeu Jesus como seu Salvador. Daí, Deus não era realmente aquela figura distante, austera. Na face de Cristo, Lutero viu pela primeira vez o Deus gracioso que há tanto tempo procurava. Ele diz que era como que Deus lhe houvesse aberto as portas do próprio Paraíso, tão grande foi sua alegria!
E o resultado de tudo isso? JUSTIFICAÇÃO. Mas, há uma palavra melhor: PERDÃO! Afinal não é uma transação legal ou legalista. Em Cristo, o ser humano, desorientado, alienado de Deus e do seu semelhante, descobre Deus, reconcilia-se com seu semelhante e com seu mundo, descobre direção e sentido na vida. Assim foi com Lutero.
E tudo isso realmente é iniciativa de Deus! Como Lutero diria, SOLA GRATIA (só graça). Nem por esforço e nem por merecimento do ser humano, mas pela bondade do "Deus Gracioso."
Quando Lutero fala de Justificação pela fé, então, ele não está, em primeira instância, armando uma polêmica contra os "romanistas". Pois tudo isto que acabamos de descrever, conhecida como sua "Experiência na Torre", ocorreu quando ele era monge e fiel aderente à Igreja Católica Romana! Ele está nos convidando para confiar nossa própria vida nas mãos de Cristo para experimentar o perdão dos nossos pecados e conhecer a liberdade em Cristo — e livres de culpa e do egoísmo, realmente livres para servir a Deus através do serviço ao próximo.
2) SOLA SCRIPTURA — Escritura contra tradição? Sim, mas há muito mais! Lutero é apenas um dos muitos que, mediante a leitura (ou o ouvir) da Palavra, Deus o alcança. Assim foi com Agostinho, no jardim de Milão. A voz de uma criança lhe chegou dizendo: "Toma e lê..." — ele pegou no livro de Romanos e leu novamente (Rm 1313-14) e Deus lhe veio através da Palavra. João Wesley também teria sua experiência enquanto alguém lia do prefácio à Epístola aos Romanos (escrito por Lutero). Afinal, Paulo havia escrito: "a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus" (Rm 10.17). Para Lutero, Cristo nos vem através da Sua Palavra. Não devemos procurá-Lo onde ele não nos prometeu nos encontrar.
Mas para Lutero, "Palavra" e "Bíblia" não são exatamente a mesma coisa. "Palavra", para Lutero, é sempre Cristo. Portanto, a Bíblia não é tanto lei, como o é para muitos. Mas, através das suas páginas, Cristo nos chega, nos instrui, nos orienta, nos mostra quem somos. A Bíblia é como um espelho, para nos revelar realmente quem somos — não necessariamente aquele bom homem ou bondosa mulher, mas muitas vezes aquele homem egoísta, aquela mulher orgulhosa, aquele jovem acomodado!
Por nos trazer Cristo e sua revelação, é também "a única regra de fé e prática". Mas para Lutero e para nós, Metodistas, isto nunca significou rejeitar o Credo Apostólico (que não é da Bíblia) e nem desprezar as formulações dos Primeiros Concílios Ecumênicos (conclaves "católicos") e suas decisões sobre Deus (Trindade) e Jesus (Encarnação, Cristologia).
A Sola Scriptura, de Lutero, é um desafio constante ao cristão de reexaminar hoje a Palavra para ver o que o Espírito diz à Igreja. Não basta saber o que disse a Lutero e mesmo a João Wesley, por mais importante que seja. O desafio é discernir o que Cristo diz a seu povo em nosso dia!
3) O SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS CRISTÃOS. Muitos entendem isto no sentido de:
"Eu posso orar a Deus e confessar meus pecados diretamente. Não preciso de nenhum intermediário". Mas a doutrina* é muito mais profunda que isso. Realmente, é uma nova visão da Igreja! Wiclíf e Hus, antes da Reforma, totalmente desencantados com a Igreja hierárquica e papal naquele tempo, ensinavam que a Igreja é o conjunto dos predestinados. Não creio que devemos enfatizar os predestinados — a Igreja para os pré-reformadores era o POVO e não a HIERARQUIA (ou simplesmente, como alguns pensavam, o Papa).
Lutero retoma a mesma idéia.
O Credo fala da Comunhão dos Santos; para Lutero, isto era uma definição de Igreja! Igreja é povo, não hierarquia. Quando Lutero percebeu isto, muitas coisas começaram a se mudar.
Então, o POVO é importante no culto; tem que participar ativamente. Daí, tem que entender o que se passa, no seu próprio idioma. E Lutero traduz-lhes a Bíblia em alemão.
O povo tem que louvar a Deus em cânticos, e não só o coro! E Lutero compõe hinos congregacionais apropriados ao espírito da Reforma. O culto passa a ser essencialmente o Culto da Palavra.
Uma vez que a Igreja não é hierarquia, Lutero nem estabelece uma nova hierarquia. Para ele, a Igreja é essencialmente o povo, "a Comunhão dos Santos"; por isso, a questão de ordens passa a ser coisa secundária. Há igrejas luteranas com bispos, outras sem — pois a Igreja não é hierarquia, e sim povo!
Talvez o maior desafio da Reforma para nós hoje seja o de tornar mais concreto em cada igreja local de nossa denominação o sentido de cada crente — homem, mulher, jovem, criança — ser um sacerdote ou sacerdotisa do Deus Vivo!
(Material extraído das lições de nº 13 e 14 da revista Em Marcha com o tema "A História da Igreja", escrita pelo Duncan Reile e publicada em 1988 pela saudosa Imprensa Metodista).
I - A IGREJA EXIGE UMA REFORMA
Os credos mais usados no mundo cristão são o Niceno e o Apostólico. Ambos contêm um artigo sobre a nossa fé na Igreja. O credo apostólico, na sua forma mais primitiva, diz apenas: "Creio na Santa Igreja" (Nós, Metodistas, afirmamos: "Creio na Santa Igreja de Cristo, na Comunhão dos Santos"). O credo chamado Niceno, aceito ainda pela Igreja Ortodoxa, diz: "Cremos na Igreja una, santa, católica e apostólica". Em ambos os casos, a Igreja é objeto de nossa fé. Ela é tida como algo mais do que um mero ajuntamento de homens, mulheres, jovens e crianças. Ainda que tenhamos dificuldade de definir o que pensamos, cremos que há um elemento divino na Igreja. Falamos em Igreja como "Corpo de Cristo" e "Povo de Deus", o que deixa clara a dimensão sobre-humana da Igreja.
Lemos no Evangelho que é Jesus quem edifica a Igreja e que nem as portas do inferno hão de prevalecer sobre ela (Mt 16.18). Na segunda lição desse caderno aventuramos a definição de Pentecoste como a renovação de aliança entre Deus e seu povo, sem as velhas limitações nacionais e raciais, entendendo "povo" como Igreja (cf. I Pe 2.9-10).
Mas o Novo Testamento deixa muito evidente que o elemento divino nem sempre domina. Paulo costuma endereçar suas epístolas aos santos em determinado lugar (Rm 1.7; I Co 1.2; II Co 1.1; Ef 1.1; Fp 1.1; Gl 1.1, etc), mas isto não o torna cego aos deslizes destes "santos".
Na sua primeira carta aos Coríntios, já no primeiro capítulo, ele condena suas dissensões e espírito sectário (I Co 1.2) e ele igualmente condena a impureza sexual (I Co 5.1), o litígio entre os irmãos (I Co 6.1 ss), desordem e desamor na Ceia do Senhor (I Co 11.17-22). Na sua Epístola aos Gálatas ele chama Cefas (Pedro) de "coluna da Igreja" (Gl 2.8) e logo em seguida conta que teve que resistir Pedro na cara, por causa da sua quebra de comunhão com os cristãos gentios (Gl 2.11-14). Um exame das Sete Igrejas da Ásia (caps. 2 e 3 de Apocalipse) logo revela que, ao lado das qualidades, todas as Sete, menos as de Esmirna e de Filadélfia, também apresentam graves defeitos e falhas. Tudo isso significa que nem mesmo nos tempos apostólicos a Igreja era tão perfeita como gostamos de pensar.
Ao longo da história, a Igreja tem que estar alerta para ouvir palavras como aquelas proferidas à Igreja de Éfeso: "... deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras" (Ap 2.4-5).
Uma das coisas animadoras na história da Igreja é exatamente que ela tem freqüentemente atendido à voz do seu Senhor em profundo arrependimento e assim tem experimentado profunda renovação. Aliás, é provável que em cada época de profunda decadência tenha havido movimento paralelo de renovação.
Alguns destes momentos poderão ser mencionados com proveito. A Igreja sofreu muito nas mãos dos imperadores perseguidores dos primeiros séculos. Já nos referimos à feroz perseguição começada por Décio e que durou aproximadamente dez anos. Mas, depois, a Igreja experimentou 40 anos de paz, durante o que igrejas cristãs (templos) foram construídas e em que muitos aderiram à igreja, nem sempre com a devida preparação catequética. Ser cristão (tornar-se membro da Igreja) não era uma coisa especialmente heróica. O resultado foi que a qualidade geral da vida e devoção dos cristãos baixou sensivelmente. Frente a este cristianismo medíocre, surge um Antão e um Pacômio que aceitam o desafio de um cristianismo heróico, exigente — aceitam o desafio de Jesus ao jovem rico, vendem tudo o que têm e, como eremita e monge, procuram dedicar-se integralmente a Cristo!
Mas o próprio sistema monástico*, que visa chamar homens e mulheres para uma devoção total a Cristo, carece de renovação de tempos em tempos — e no meio do sistema surgem reformas de longo alcance, como o de Cluny e o de Cister, que acabam não apenas trazendo nova vida ao mosteiro e convento mas para a Igreja toda (veja lição número XI dessa caderno sobre o Poder Eclesiástico e o Poder Temporal, ou seja, a relação entre a Igreja e o Estado).
Mas nós Protestantes quando pensamos na Reforma, pensamos imediatamente em Lutero e na Reforma Protestante do Século XVI. Certamente há justiça nessa maneira de pensar. Mas antes de chegarmos lá, vamos considerar um bom período da história, que é geralmente considerada o período da Pré-Reforma.
Já vimos em outras lições como o Bispo de Roma, ou seja, o Papa, reclamava para si autoridade superior à do Imperador. Mais importante é o fato de que a Igreja — Povo de Deus — vinha sendo substituída pela Igreja Papal ao ponto de "Igreja" praticamente significar "hierarquia" ou simplesmente "Papa". Este fato em si já é significativo, mas ele passava quase despercebido no século XIV, que é a época que desejamos focalizar primeiro.
O fim do século XIII e começo do XIV foram marcados por uma briga entre o rei Filipe, o Belo, da França e o Papa Bonifácio VIII, durante o que o Papa emitiu sua famosa bula* UNAM SANCTAM, em 1302. Nesta bula*, Bonifácio reafirmou a superioridade da Igreja ao Estado e concluiu: "declaramos, afirmamos, definimos e prenunciamos de que é absolutamente necessário para a salvação de cada criatura humana que ela (o rei, o estado, a monarquia, etc) esteja sujeita ao pontífice romano". Isto marca o auge das pretensões papais na Idade Média.
Mas o que aconteceu depois foi como um golpe às pretensões e ao prestígio papal. Não apenas o Rei da França reagiu e conseguiu prender o Papa Bonifácio, mas não muito depois o papado passou a estar debaixo do domínio francês por um período de quase 70 anos (1309-1377), o período chamado de "o Cativeiro Babilônico do Papado". Os cardeais escolheram Bertrand (Clemente V), um francês, em 1305, como o novo papa. Dominado por Filipe, ele transferiu o papado de Roma a Avinhão, encravado em território francês, e lá permaneceu a sede papal por quase 70 anos. Para se manterem, os papas de Avinhão inventaram uma série de novos impostos e taxas, em geral dando a impressão de avareza, isto num período quando o ideal da Igreja era de pobreza apostólica!
Não é de se admirar que pensadores como João Wiclif citavam como modelo do papado homens simples e pobres como o Apóstolo Pedro, uma óbvia comparação com a pompa e riqueza dos chefes da Igreja em Avinhão. Também é compreensível que, em plena Guerra dos Cem Anos (entre Inglaterra e França), Wiclif, um patriótico inglês, tivesse pouca simpatia para com o papado francês! Sim, o papa que, em Roma, simbolizava a Igreja universal, agora parecia muito mais francês que símbolo da Igreja como um todo.
Mas coisas piores seguiram. Finalmente, em 1377, o Papa Gregório XI, sob a insistência de Catarina de Siena, voltou a Roma. Quando Gregório morreu no ano seguinte, o povo italiano insistiu num papa italiano, e os cardeais cederam. Mas o novo papa italiano, Urbano VI, iniciou um programa de reforma tão vigoroso que os cardeais que acabaram de elegê-lo se reuniram novamente e elegeram Cardeal Roberto de Genebra (francês) que, como Clemente VII, retornou a Avinhão. Começara-se o Grande Cisma Papal com um Papa legalmente eleito em Roma e um outro em Avinhão. Esta situação era desastrosa à Igreja e à Europa cristã. Por exemplo: era necessário estar sujeito ao papa para garantir a salvação — mas, a qual dos dois?
Depois de três décadas de confusão e prejuízo, os próprios cardeais tomaram a iniciativa de convocar um Concílio Gerai para sanar o cisma. O concílio, reunido em Pisa (1409), depôs os dois papas e elegeu um outro. Mas nenhum dos antigos papas reconheceu a decisão — portanto, de 1409 até o novo Concilio, em Constança (1415), havia três papas, cada um deles reclamando para si a chefia universal e governo da Igreja! Assim, por aproximadamente 40 anos, o papado, que era tido como o símbolo da unidade da Igreja, foi realmente o motivo da sua desunião. Nesta confusão ocasionada pelo Cisma Papal surgiu o grande pregador, nacionalista e campeão dos direitos do povo, João Hus, o qual pelas idéias derivadas de Wiclif sobre Igreja e Papado foi condenado e sentenciado a ser queimado durante o mesmo Concilio que, com a força do Imperador Sigismundo, sanou o Cisma.
Assim, a Igreja passa por 70 anos do envergonhado papado de Avinhão, papas avarentos e subservientes à França, e 40 anos de Cisma Papal. Não apenas pensadores como Wiclif e Hus questionam a validade da Igreja Papal (eles idealizavam uma Igreja que é essencialmente povo, onde leigos também proclamam as boas-novas do Reino) e da tradição (Wiclif e seus colaboradores deram a Bíblia aos ingleses no seu próprio idioma), mas passa a haver um clamor generalizado pela reforma da Igreja. O grito era "Reforma no cabeça (Papa) e membros".
O método tentado foi reforma por meio de Concílios, e alguns resultados houve. Mas, para o desapontamento geral, no fim do século XV e começo do XVI os papas da Renascença* não apresentaram nenhum sinal de renovação! No final do século XV apareceu o espanhol da família Borgia, Alexandre VI, pai e protetor dos notórios Césare e Lucrécia Borgia, e no início do século XVI figuras como o Papa Guerreiro Júlio II.
A Reforma, porém, só viria com Martinho Lutero, a partir de 1517, o que examinaremos em seguida.
II - A REFORMA PROTESTANTE
Há três coisas que devemos dizer bem no começo, à guisa de introdução.
Primeira:
A Reforma Protestante é um movimento de grandes proporções. Por falta de espaço, teremos que nos ater quase só à fase luterana do movimento, mas há a fase Reformada (de Zuínglio e Calvino), Radical (dos chamados "Anabatistas*", como os Menonitas), e a Reforma Inglesa.
Mas a Reforma não se restringiu aos Protestantes: há um movimento paralelo dentro do Catolicismo Romano, parcialmente espontâneo (Reforma Católica) e parcialmente uma reação à Reforma Protestante (Contra-Reforma).
Naturalmente, também, a Reforma não para no ano de 1600 (na verdade, muitos historiadores datam a Reforma de 1517 a 1648), mas ela, como uma nova expressão do Cristianismo, permanece viva até hoje.
Segunda:
Apesar de ser um movimento religioso mais do que qualquer outra coisa, o seu contexto a marcou profundamente. Muitos dos fatores já foram vistos nas três últimas lições. Novas cidades e a crescente influência dos comerciantes (burguesia) e o desassossego dos camponeses prenunciavam o fim do feudalismo*. Contribuiu para esse processo também o nacionalismo, com o enfraquecimento da nobreza e a centralização da autoridade nas mãos dos reis. Assim, nasceram fortes estados nacionais (como por exemplo, Inglaterra, França e Espanha) que resistiam às pretensões absolutistas do Papa.
A Renascença* desperta o interesse no estudo das fontes, e a Bíblia é lida novamente nas línguas originais, enquanto o surgimento da imprensa facilita a multiplicação da Bíblia e de livros em geral. O crescente desencantamento com o papado, após 70 anos do "Cativeiro Babilônico" e 40 de cisma papal, leva os intelectuais como João Wiclif e João Hus a questionar a própria estrutura da Igreja e papado e alguns dos seus dogmas* (como a transubstanciação) enquanto insistem nos direitos do povo de Deus, inclusive de pregar e receber a Santa Ceia completa (inclusive o vinho).
Muitos, de índole mais contemplativa, simplesmente deixam de lado a Igreja institucional, buscando a união com Deus diretamente por meio de contemplação e purificação, sem se preocupar com hierarquia ou mesmo com o ritual da Igreja.
Paralelamente, há um ressurgimento de religião popular em muitas formas, inclusive a dos flagelantes, os quais, num ascetismo* extremo, flagelam os seus corpos, assim criando quase um novo sistema litúrgico e sacramentai que escapa ao da Igreja Papal tão desacreditada.
Todos estes — os intelectuais, os "pré-reformadores" como Wiclif e Hus, os místicos; os flagelantes — constituem vozes de protesto que diziam claramente: "A Igreja como está, dominada pela hierarquia, inteligível só à elite, não responde nem às nossas necessidades e nem às nossas aspirações. Queremos uma Igreja renovada, mais nos moldes de Cristo e seus apóstolos".
Terceira:
A Reforma Protestante é mais um glorioso exemplo (e eu creio que seja o maior exemplo) da ação divina; mais uma vez Deus renova Sua Igreja. Infelizmente, no processo, houve ruptura.
A REFORMA
Voltemos nossa atenção para tentarmos entender o que Lutero queria fazer. Há basicamente duas maneiras de ver a obra de Lutero: uma basicamente negativa (polêmica) e a outra basicamente positiva. A primeira tem sido mais usada e, penso eu, com prejuízo para nós e para o cristianismo. Podemos esboçar esta posição assim:
a) Justificação só pela fé e não pelas obras;
b) Só a Bíblia como regra de fé e prática, e não a tradição;
c) O sacerdócio universal dos crentes, e não só da hierarquia.
Ou como alguns preferem:
- Fé X Obra;
- Palavra de Deus X Palavra do homem;
- Povo X Hierarquia.
Reconhecemos que há alguma validade nessa abordagem, mas questionamos se é a maneira mais correta de ver a obra de Lutero e o seu significado para nós, hoje. Questionamos se realmente foi isto o que Lutero descobriu naqueles anos antes de 1517 quando buscava tão ardentemente, como Monge Agostiniano, "um Deus gracioso" (amante e perdoa dor) a ele.
Creio que é inegável que a Reforma realmente ocorreu no coração de Martinho Lutero quando, depois da meditação, não apenas percebeu em Romanos 1.17 uma chave para atender toda a revelação de Deus na Bíblia, como também recebeu o próprio Cristo através da Palavra. Será uma deturpação desta experiência de Lutero concebê-la em termos polêmicos! É claro que Lutero e os outros Reformadores se dedicaram à tarefa de dizer com a maior clareza possível o sentido e as conseqüências desta redescoberta!
1) É quase impossível evitar o termo "JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ" por causa da longa tradição. Podemos, pelo menos temporariamente, tentar ver o que está por baixo ou por trás destas palavras?
No caso de Lutero, não é difícil. Ele, quase morto por um raio, prometeu tornar-se monge se Santa Ana o poupasse da morte. A vida monástica* em si era vista como a maneira mais certeira de chegar aos céus. E nos anos que Lutero passou no mosteiro, ele fazia o máximo para agradar a Deus e ganhar a sua aprovação. Confissões intermináveis, sacrifícios (tentava dormir no inverno sem cobertor), obediência rigorosa a todas as exigências de sua ordem. Mas, depois de tudo, Deus parecia ainda lhe condenar. Não havia meios para agradar a Deus — Lutero chegou a odiá-lo!
O que aconteceu para mudar isto? Na sua leitura da Bíblia, ele descobriu: "O justo viverá pela fé" (Rm 1.17). Mas o que é fé? Lutero descobriu que a fé que salva não é principalmente crer ou acreditar. Não é aceitar uma proposição intelectual. Crer é mais propriamente confiar. Confiar tem a ver com relacionamento! Cristo Jesus lhe chegou através da Sua Palavra e tornou-se não mais aquele juiz que lhe acusava e lhe lembrava as suas falhas e culpas. Pela Palavra, ele percebeu Jesus como seu Salvador. Daí, Deus não era realmente aquela figura distante, austera. Na face de Cristo, Lutero viu pela primeira vez o Deus gracioso que há tanto tempo procurava. Ele diz que era como que Deus lhe houvesse aberto as portas do próprio Paraíso, tão grande foi sua alegria!
E o resultado de tudo isso? JUSTIFICAÇÃO. Mas, há uma palavra melhor: PERDÃO! Afinal não é uma transação legal ou legalista. Em Cristo, o ser humano, desorientado, alienado de Deus e do seu semelhante, descobre Deus, reconcilia-se com seu semelhante e com seu mundo, descobre direção e sentido na vida. Assim foi com Lutero.
E tudo isso realmente é iniciativa de Deus! Como Lutero diria, SOLA GRATIA (só graça). Nem por esforço e nem por merecimento do ser humano, mas pela bondade do "Deus Gracioso."
Quando Lutero fala de Justificação pela fé, então, ele não está, em primeira instância, armando uma polêmica contra os "romanistas". Pois tudo isto que acabamos de descrever, conhecida como sua "Experiência na Torre", ocorreu quando ele era monge e fiel aderente à Igreja Católica Romana! Ele está nos convidando para confiar nossa própria vida nas mãos de Cristo para experimentar o perdão dos nossos pecados e conhecer a liberdade em Cristo — e livres de culpa e do egoísmo, realmente livres para servir a Deus através do serviço ao próximo.
2) SOLA SCRIPTURA — Escritura contra tradição? Sim, mas há muito mais! Lutero é apenas um dos muitos que, mediante a leitura (ou o ouvir) da Palavra, Deus o alcança. Assim foi com Agostinho, no jardim de Milão. A voz de uma criança lhe chegou dizendo: "Toma e lê..." — ele pegou no livro de Romanos e leu novamente (Rm 1313-14) e Deus lhe veio através da Palavra. João Wesley também teria sua experiência enquanto alguém lia do prefácio à Epístola aos Romanos (escrito por Lutero). Afinal, Paulo havia escrito: "a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus" (Rm 10.17). Para Lutero, Cristo nos vem através da Sua Palavra. Não devemos procurá-Lo onde ele não nos prometeu nos encontrar.
Mas para Lutero, "Palavra" e "Bíblia" não são exatamente a mesma coisa. "Palavra", para Lutero, é sempre Cristo. Portanto, a Bíblia não é tanto lei, como o é para muitos. Mas, através das suas páginas, Cristo nos chega, nos instrui, nos orienta, nos mostra quem somos. A Bíblia é como um espelho, para nos revelar realmente quem somos — não necessariamente aquele bom homem ou bondosa mulher, mas muitas vezes aquele homem egoísta, aquela mulher orgulhosa, aquele jovem acomodado!
Por nos trazer Cristo e sua revelação, é também "a única regra de fé e prática". Mas para Lutero e para nós, Metodistas, isto nunca significou rejeitar o Credo Apostólico (que não é da Bíblia) e nem desprezar as formulações dos Primeiros Concílios Ecumênicos (conclaves "católicos") e suas decisões sobre Deus (Trindade) e Jesus (Encarnação, Cristologia).
A Sola Scriptura, de Lutero, é um desafio constante ao cristão de reexaminar hoje a Palavra para ver o que o Espírito diz à Igreja. Não basta saber o que disse a Lutero e mesmo a João Wesley, por mais importante que seja. O desafio é discernir o que Cristo diz a seu povo em nosso dia!
3) O SACERDÓCIO UNIVERSAL DOS CRISTÃOS. Muitos entendem isto no sentido de:
"Eu posso orar a Deus e confessar meus pecados diretamente. Não preciso de nenhum intermediário". Mas a doutrina* é muito mais profunda que isso. Realmente, é uma nova visão da Igreja! Wiclíf e Hus, antes da Reforma, totalmente desencantados com a Igreja hierárquica e papal naquele tempo, ensinavam que a Igreja é o conjunto dos predestinados. Não creio que devemos enfatizar os predestinados — a Igreja para os pré-reformadores era o POVO e não a HIERARQUIA (ou simplesmente, como alguns pensavam, o Papa).
Lutero retoma a mesma idéia.
O Credo fala da Comunhão dos Santos; para Lutero, isto era uma definição de Igreja! Igreja é povo, não hierarquia. Quando Lutero percebeu isto, muitas coisas começaram a se mudar.
Então, o POVO é importante no culto; tem que participar ativamente. Daí, tem que entender o que se passa, no seu próprio idioma. E Lutero traduz-lhes a Bíblia em alemão.
O povo tem que louvar a Deus em cânticos, e não só o coro! E Lutero compõe hinos congregacionais apropriados ao espírito da Reforma. O culto passa a ser essencialmente o Culto da Palavra.
Uma vez que a Igreja não é hierarquia, Lutero nem estabelece uma nova hierarquia. Para ele, a Igreja é essencialmente o povo, "a Comunhão dos Santos"; por isso, a questão de ordens passa a ser coisa secundária. Há igrejas luteranas com bispos, outras sem — pois a Igreja não é hierarquia, e sim povo!
Talvez o maior desafio da Reforma para nós hoje seja o de tornar mais concreto em cada igreja local de nossa denominação o sentido de cada crente — homem, mulher, jovem, criança — ser um sacerdote ou sacerdotisa do Deus Vivo!
domingo, 2 de março de 2008
Bispo Lockmann convoca todos os evangelistas da I Região para encontro dias 1º a 4 de maio na Escola de Missões
CGE/011/08
Rio de Janeiro, 29 de fevereiro de 2008.
Aos/Às
Pastores e Pastoras
Estimados/as irmãos e irmãs
Jesus Cristo é o Senhor!
Encaminho esta carta através do seu pastor/a, visto não possuirmos ainda um cadastro de nossos evangelistas, o que breve teremos.
Por meio desta estou convocando os irmãos/ãs que se reconhecem com chamado para obra e ministério de Evangelista, para o I Conferência Regional de Evangelistas, a ser realizada na Escola de Missões, dos dias 1 a 4 de maio de 2008, daremos início com o jantar às 18h30min, seguido do culto de abertura às 19h30min.
Evangelista para nós é alguém em cujo coração há um desejo intenso de salvar os perdidos. Esta deve ser a característica do evangelista, nele deve existir uma paixão por Cristo e um zelo santo pela obra do evangelismo. Estamos nos passos de John Wesley quando disse: “Dê-me cem pregadores que nada temam senão o pecado e nada desejem senão Deus, e não me importo que sejam clérigos ou leigos, tais homens sozinhos abalarão as portas do inferno e estabelecerão o Reino de Deus na Terra”. Neste espírito é que visando reunir e desafiar não 100, mas 300 evangelistas é que estamos convocando esta conferência. Você é parte nisto.
A taxa do encontro é de R$ 100,00 nela está incluída a alimentação e materiais que vamos distribuir. Como obreiro/a da igreja local cabe a ela ao enviar o irmão/ã auxiliar nas despesas. Junto a esta segue uma ficha de inscrição que você deve preencher e enviar à Sede Regional aos cuidados de Roberto Pimentel – Gabinete Episcopal. Atenção na ficha de inscrição há um campo para assinatura do seu pastor, que é o aval dele a você, sem esta assinatura não aceitaremos a inscrição.
NÃO SE ESQUEÇAM DE LEVAR ROUPA DE CAMA E BANHO.
Sem mais, orando pelos irmãos e irmãs.
Em Cristo,
Bispo Paulo Lockmann
C.C.: Dr. Wilson Bonfim
Rev. Ronan
Revda. Selma Antunes
I ENCONTRO DE EVANGELISTAS
DAS IGREJAS METODISTAS DA I REGIÃO ECLESIÁSTICA
FICHA DE INSCRIÇÃO
1 – Dados pessoais:
NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
DATA DE NASCIMENTO:
TELEFONES:
Residência:
Trabalho:
Celular:
EMAIL:
PROFISSÃO:
ESTADO CIVIL:
2 – Dados Ministeriais:
Igreja Local da qual é membro:
Membro desta Igreja desde (a data):
Você é membro da Igreja Metodista desde (a data):
Local e data em que fez o Curso de Evangelista:
Você é um evangelista consagrado pela sua Igreja Local (cf. Cânones art. 15)?
( ) sim ( ) não
Você atua realmente em sua igreja local no ministério de evangelista?
( ) sim ( ) não
Em quais serviços e projetos missionários você trabalha ou trabalhou nos últimos 2 anos?
OBS: Para que essa inscrição seja válida, você precisa apresentar carta de recomendação de seu pastor e cópia do seu certificado de conclusão do curso de evangelista.
Rio de Janeiro, 29 de fevereiro de 2008.
Aos/Às
Pastores e Pastoras
Estimados/as irmãos e irmãs
Jesus Cristo é o Senhor!
Encaminho esta carta através do seu pastor/a, visto não possuirmos ainda um cadastro de nossos evangelistas, o que breve teremos.
Por meio desta estou convocando os irmãos/ãs que se reconhecem com chamado para obra e ministério de Evangelista, para o I Conferência Regional de Evangelistas, a ser realizada na Escola de Missões, dos dias 1 a 4 de maio de 2008, daremos início com o jantar às 18h30min, seguido do culto de abertura às 19h30min.
Evangelista para nós é alguém em cujo coração há um desejo intenso de salvar os perdidos. Esta deve ser a característica do evangelista, nele deve existir uma paixão por Cristo e um zelo santo pela obra do evangelismo. Estamos nos passos de John Wesley quando disse: “Dê-me cem pregadores que nada temam senão o pecado e nada desejem senão Deus, e não me importo que sejam clérigos ou leigos, tais homens sozinhos abalarão as portas do inferno e estabelecerão o Reino de Deus na Terra”. Neste espírito é que visando reunir e desafiar não 100, mas 300 evangelistas é que estamos convocando esta conferência. Você é parte nisto.
A taxa do encontro é de R$ 100,00 nela está incluída a alimentação e materiais que vamos distribuir. Como obreiro/a da igreja local cabe a ela ao enviar o irmão/ã auxiliar nas despesas. Junto a esta segue uma ficha de inscrição que você deve preencher e enviar à Sede Regional aos cuidados de Roberto Pimentel – Gabinete Episcopal. Atenção na ficha de inscrição há um campo para assinatura do seu pastor, que é o aval dele a você, sem esta assinatura não aceitaremos a inscrição.
NÃO SE ESQUEÇAM DE LEVAR ROUPA DE CAMA E BANHO.
Sem mais, orando pelos irmãos e irmãs.
Em Cristo,
Bispo Paulo Lockmann
C.C.: Dr. Wilson Bonfim
Rev. Ronan
Revda. Selma Antunes
I ENCONTRO DE EVANGELISTAS
DAS IGREJAS METODISTAS DA I REGIÃO ECLESIÁSTICA
FICHA DE INSCRIÇÃO
1 – Dados pessoais:
NOME COMPLETO:
ENDEREÇO:
DATA DE NASCIMENTO:
TELEFONES:
Residência:
Trabalho:
Celular:
EMAIL:
PROFISSÃO:
ESTADO CIVIL:
2 – Dados Ministeriais:
Igreja Local da qual é membro:
Membro desta Igreja desde (a data):
Você é membro da Igreja Metodista desde (a data):
Local e data em que fez o Curso de Evangelista:
Você é um evangelista consagrado pela sua Igreja Local (cf. Cânones art. 15)?
( ) sim ( ) não
Você atua realmente em sua igreja local no ministério de evangelista?
( ) sim ( ) não
Em quais serviços e projetos missionários você trabalha ou trabalhou nos últimos 2 anos?
OBS: Para que essa inscrição seja válida, você precisa apresentar carta de recomendação de seu pastor e cópia do seu certificado de conclusão do curso de evangelista.
6ª-feira, dia 7 de março tem reunião dos pastores do Distrito do Catete
Na próxima 6ª-feira, dia 11 de março, a partir das 9h, acontece a reunião mensal dos Pastores do Distrito do Catete. A reunião vai acontecer na Igreja Metodista de Vila Isabel. A reunião termina com um saboroso almoço a ser oferecido pela Igreja Local.
Igrejas e Pastores do Distrito do Catete
• CATETE
Marco Antonio de Oliveira, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (3), Titular
Filipe Pereira de Mesquita, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (3) Coadjutor
Sérgio Ovídio Wermelinger Goulart, Aspirante ao Presbítero, Tempo Parcial, (1), Ajudante
- Congregação de Morro Azul – Ricardo Lisboa Lundgren Araújo, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (4), Coadjutor
• COPACABANA
Weber Barbosa Chaves, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (6), Titular
Jonas Falleiro Júnior, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Ajudante
• GAMBOA (SÃO JOÃO)
Wilson Aparecido Pereira, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (3), Titular
Paulo César de Macedo Lima, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (1), Coadjutor
• JARDIM BOTÂNICO
Jorge Rodrigues da Cruz Filho, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (1), Titular
Luiz Daniel Nascimento, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (1), Coadjutor
• LINS
Marcelo da Silva Carneiro, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (3)
• ROCINHA
Marcos César Ozório, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (6), Titular
Mauro André Carraro, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Ajudante
• TIJUCA
Elias José da Silva Filho, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (5), Titular
• VIDIGAL
Roberto Rocha, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Titular
• VILA ISABEL
Ronan Boechat de Amorim, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (13), Titular
Adilson Nunes Monteiro, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (13), Coadjutor
Luciano Pereira Vergara, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (6), Coadjutor
- Congregação do Grajaú – Rubem Lopes de Almeida, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (6), Coadjutor
• CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL EM BOTAFOGO
Antonio Faleiro Sobrinho, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (7), Titular
Clóvis de Oliveira Paradela, Pastor Comissionado, Tempo Parcial, (2), Ajudante
Gustavo Henrique Faleiro, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Ajudante
• CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL EM IPANEMA
Orlando Amaral, Pastor Ativo, Tempo Parcial, (14)
• CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL NO LEBLON
Rodolfo de Castro Salvato, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (1)
Igrejas e Pastores do Distrito do Catete
• CATETE
Marco Antonio de Oliveira, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (3), Titular
Filipe Pereira de Mesquita, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (3) Coadjutor
Sérgio Ovídio Wermelinger Goulart, Aspirante ao Presbítero, Tempo Parcial, (1), Ajudante
- Congregação de Morro Azul – Ricardo Lisboa Lundgren Araújo, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (4), Coadjutor
• COPACABANA
Weber Barbosa Chaves, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (6), Titular
Jonas Falleiro Júnior, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Ajudante
• GAMBOA (SÃO JOÃO)
Wilson Aparecido Pereira, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (3), Titular
Paulo César de Macedo Lima, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (1), Coadjutor
• JARDIM BOTÂNICO
Jorge Rodrigues da Cruz Filho, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (1), Titular
Luiz Daniel Nascimento, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (1), Coadjutor
• LINS
Marcelo da Silva Carneiro, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (3)
• ROCINHA
Marcos César Ozório, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (6), Titular
Mauro André Carraro, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Ajudante
• TIJUCA
Elias José da Silva Filho, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (5), Titular
• VIDIGAL
Roberto Rocha, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Titular
• VILA ISABEL
Ronan Boechat de Amorim, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (13), Titular
Adilson Nunes Monteiro, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (13), Coadjutor
Luciano Pereira Vergara, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (6), Coadjutor
- Congregação do Grajaú – Rubem Lopes de Almeida, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (6), Coadjutor
• CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL EM BOTAFOGO
Antonio Faleiro Sobrinho, Presbítero Ativo, Tempo Integral, (7), Titular
Clóvis de Oliveira Paradela, Pastor Comissionado, Tempo Parcial, (2), Ajudante
Gustavo Henrique Faleiro, Aspirante ao Presbiterado, Tempo Parcial, (1), Ajudante
• CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL EM IPANEMA
Orlando Amaral, Pastor Ativo, Tempo Parcial, (14)
• CAMPO MISSIONÁRIO DISTRITAL NO LEBLON
Rodolfo de Castro Salvato, Presbítero Ativo, Tempo Parcial, (1)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Pastor Sergio Ovidio da Igreja Metodista do Catete
Pastor Sergio Ovidio da Igreja do Catete disse...
Com iniciativa deste "BLOG": reduziremos tempo, estaremos mais bem informados, discutiremos prioridades, abordaremos correntes teológicas, manifestações religiosas e qualquer tipo de assunto no âmbito religioso, social e político.
Façamos desta excelente ferramenta de comunicação um mecanismo que possa estar vínculando e dinamizando nossas opiniões sobre quetões pertinentes ao nosso Distrito.
Confirmando assim a profecia bíblica de Cristo que: "As distâncias seriam encurtadas".
Ao responsável pela iniciativa, Revº Ronan os meus parabéns!
Com iniciativa deste "BLOG": reduziremos tempo, estaremos mais bem informados, discutiremos prioridades, abordaremos correntes teológicas, manifestações religiosas e qualquer tipo de assunto no âmbito religioso, social e político.
Façamos desta excelente ferramenta de comunicação um mecanismo que possa estar vínculando e dinamizando nossas opiniões sobre quetões pertinentes ao nosso Distrito.
Confirmando assim a profecia bíblica de Cristo que: "As distâncias seriam encurtadas".
Ao responsável pela iniciativa, Revº Ronan os meus parabéns!
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